terça-feira, 27 de março de 2012

Aline













O vento que corre la fora, nos confunde, trasnformando uma coisa em outra.
Foi depois de conhecer Aline, que tive um perfeito discernimento de quão fatal o ato de confundir, possa ser.

Em um  outono sem muito com o quê me ocupar, vasculhava um velho baú em meu porão com a companhia do entardecer.

Avia ali grandes tesouros, e cada um sabia como tocar minhas diversas cordas de emoção.
Todo insensível é sensível e vice versa! porem as vezes temos nossas linha de emoção adormecidas.
Quando muitas etão nesta triste situação, nos tornamos sujeitos sem o menor recato de nossas mas simples ações.
Tenho como finalidade com este conto, lhe contar oque me despertou essas linha, vendo aquelas lembranças já esquecidas. 

Após já muito emocionado com surpreendentes lembranças  por mim  totalmente abandonadas, e já pronto a me ocupar em outra atividade,  tive a impressão de levar uma picada no dedo.
Em um movimento maquinal retirei a mão do baú,e constatei ter sido ferido de verdade.
Antes de me desesperar imaginando ter sido picado por um escorpião ou aranha, dei uma olhadela
dentro do bau,e vi um estranho objeto em sua entranha.

Sou realmente muito novo para ter uma filha, e nunca recebi nenhum tipo de gracejo feminino.
Porem espantado o que tirei de sua parte mas profunda e esquecida  foi uma boneca muito bem acabada.
Não me causou tanto espanto o fato de ali ela estar, como o fato de haver em todo seu corpo agulhas fincadas.

Não cometa meu erro, para que não venha sofrer mas tarde, quando digo muito bem acabada não digo que esta velha ou estragada, digo que ela é linda e bem terminada.
Oque me entristecia era lhe ver tantas agulhas, principalmente em teu peito.
notei que ela era um desses brinquedo falante, então apertei sua mão ligada ao braço direito.

Não lhe conto o motivo, mas por aquilo simbolizar uma má conduta anterior, estremeci, sofri, vibrei de emoção ao chegar sua voz metálica em meu ouvido

meu nome é Amy, sou Linda não sou?
Mesmo que por dentro de mim só tenha espumas.
Mesmo assim sou tão linda.
Sai para arrumar um par que me deixasse em plumas

Estranhamente quem axei primeiro, penssou que eu fosse uma boneca de vudoo, e agulhas me enfiou....
Ou quem sabe pensou que eu fose um porta agulha pode ser isto também,  vê?  Não existe em mim uma só  fagulha de suspeita, que faço pré julgamentos, igual a quem assim me deixou




sexta-feira, 23 de março de 2012

Um rOsto em minha estante!!!








 Grande parte dos meus dias foram consumidos por minha inercia, de modo que eu não percebera o quanto este fato tornava minha vida tensa e ate mesmo pesada.
Dominado por minha indolência, sentia este torpor se transformar em nostalgia enquanto recordava dos ensaios por eu já vividos ao desenhar na sala de meu avô.

Temo ao lápis hoje por saber que o tempo desmanchou minha habilidade,( não culpemos a este, mas sim ao meu abandono pela  prática) entretanto, em uma noite de maio, vi-me cercado pelo desejo de produzir.

Quando pequeno gostava de desenhar personagens e os dar estórias e quem sabe se tivessem chegado nas mãos dos nossos grandes críticos literários teriam aberto a nova escola da Literatura Fantástica Infantil,... não pense o leitor que minhas criações eram escrituras de meu próprio ser conforme esse senso comum dado a literatura que  permiti a transferencia do sujeito ao papel, mas sim pelo simples gosto que tinha em querer criar um cenario novo e principalmente pessoas novas.
Muitos não se dão conta... não ligam por ter uma existência ofuscada,  porém meus personagens e eu não pensamos assim...
 Resolvido a criar um pequeno adorno fiz a reunião de tinta, papel, cola tesoura e caixas de leite, mas quando acabara minha nova criação a diferença com meus tempos de praticante era visivel.

 Maio deu lugar a junho... o sol... a lua...o cansaço... o descanço. Entre essa tenção do cotidiano certa noite tive meu sono partido pela sensação de 2 dedos pressionados em meu peito e ao desperta notei que não eram dedos e sim pequenos pés, pés estes pertencentes a minha pequena criação.

Apesar de minha idade já não permitir certos “alvoroços”  julgo que  muitos ficariam  surpresos e ate sentiriam aquele mesmo medo infantil que perseguem as crianças um pouco antes de dormirem, mas este direito me foi arrancado quando meu  personagem  veio a andar sobre meu peito, agora eu sabia que não estava acordado estava apenas sonhando.

De tudo que aconteceu o mais divertido foi nossa conversa!, ele me falou sobre suas vontades e posso afirmar ao leitor que não eram poucas.
Um de seus anseios  chamou-me atenção, me fazendo esquecer os anteriores. Grande era  seu anelo por ser amado e rogou-me para que lhe desce um coração  grande e bom, e com isso ele realizaria seu desejo.
Senti pena de meu personagem, e lhe dice que um bom coração não o servira a este propósito então  entreguei  um bonito rosto, este o sera mais útil (Não compriendo de onde  tirei um rosto para lhe dar, mas sei que sonhos são assim).

 Ele se inclinou, porem questionou-me acerca de prazer e felicidade e eu sem saber o que lhe responder contei que os dois te deixam contente.
 Com esta afirmação  ele concluiu que  ambos são iguais, entretanto
eu descordei argumentando que o prazer se consegue mais fácil, e ao contrario da felicidade, ele é mais intenso.
E sobre a felicidade, expliquei que esta  demora para se criar, depende de estilo de vida e escolhas. 
Você as vezes nem percebe que ela esta ao seu lado,  é feliz e não sabe!
Não é tão intensa, deve  ser construida todos os dias para que seja perceptivel.
Fui guspindo uma avalnche de reflexão momentania até minhas palavras se tornarem repetitivas  por muito telas gostado.
Como se  estivesse acordado, grande sono foi me abatendo, enorme vontade senti em me calar, porem considerei ser forçoso acrescentar apenenas mais duas definições.

Prazer dura segundos ou apenas um dia apenas um sentimento interno
Felicidade são segundo que serão eternos.
E nada mais falei.

Ao acorda realizei minhas atividade rotineiras sem me recorda de meu sonho.  Não quero dramatizar esta historia, mas acho importante nara os fatos como ocorrerão.
 Ao olhar em minha estante não  avistei meu adorno e me é impossivel dizer  o porquê  não desmaiei.
Pois  o que vi  no lugar que lhe fora reservado  foi um rosto que me refletia como espelho.
Tremulo  me arrastei para perto afim de observa se aquilo realmente era real.  
Notei que em sua testa estava escrito em vermelho, "para alcançar oque quero é preciso um bom coração, e que seja grande, para poder guarda oque é eterno, para que ao meu lado sempre ande"


De Emi Rusher
Para entendimento de Luana Gisele